Buscapé

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Marvel divulga a sinopse oficial de Thor 2


A Disney e a Marvel divulgaram, neste domingo (14), a sinopse oficial de Thor: The Dark World. No segundo filme do super-herói asgardiano, ele terá de lutar com o poderoso vilão Malekith e os elfos negros para salvar a Terra.

Com estreia brasileira marcada para 22 de novembro de 2013, Thor: The Dark World tem direção deAlan Taylor. O elenco conta com Chris Hemsworth no papel do protagonista, Natalie Portman,Anthony Hopkins, Idris Elba, Jaimie Olivier, entre outros atores.
"Thor: The Dark Wolrd, da Marvel, dá continuidade às aventuras nas telonas de Thor, o poderoso vingador, à medida em que ele luta para salvar a Terra e os Nove Reinos de um inimigo sombrio que procede o próprio universo.

"Após os filmes da Marvel Thor e Os Vingadores, Thor luta para restabelecer a ordem ao longo do cosmos... Mas uma raça antiga liderada pelo vingativo Malekith volta para mergulhar o Universo na escuridão.

"Frente a um inimigo que Odin e Asgard não podem combater, Thor precisa embarcar em sua jornada mais perigosa e pessoal até o momento, que vai reuni-lo com Jane Foster e forçá-lo a sacrificar tudo para salvar todos nós".

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Resenha: Fúria de Titãs 2



Eu não gostei muito do primeiro filme. O que parecia ser uma boa adaptação da mitologia grega cheia de efeitos especiais acabou se tornando só mais um filme de ação/aventura. Mas aí os produtores aprenderam com seus erros e fizeram Wrath of The Titans (agora sim é “Fúria”). E dessa vez há realmente um Titã.

Dez anos se passaram após os acontecimentos do primeiro filme. Perseu (Worthington) – filho de Zeus (Neeson) – vive como um pescador junto de seu filho, Hélio. Isto porque Io faleceu e, antes disso, pediu a Perseu uma promessa: que seu filho nunca empunhasse uma espada. Tudo ia bem até que Zeus aparece solicitando sua ajuda, pois os poderes dos deuses estão diminuindo graças à crescente falta de fé dos humanos. Com isso, as paredes do Tártaro (seria como o inferno da mitologia grega) estão desabando, trazendo um enorme perigo para a humanidade. Entretanto, Perseu recusa – agora há um filho para tomar de conta. Zeus então viaja para o Tártaro junto de Ares (Ramírez) – também seu filho – e Poseidon (Huston) para encontrar Hades (Fiennes) e solicitar sua ajuda, esquecendo as desavenças do passado. Ares, por ciúmes da relação de Zeus com Perseu, mostra-se estar do lado de Hades, atacando seu pai e tio. Juntos pretendem drenar todo o poder de Zeus para despertar o Titã Kronos.

Se o primeiro se mostrou uma adaptação fraca da mitologia grega, dessa vez os produtores e roteiristas resolveram chutar o balde. Fúria de Titãs 2 apenas utiliza os personagens das fábulas gregas. Pensando bem agora, o primeiro também. Mas dessa vez já sabemos o que esperar. Eles devem ser vistos como histórias paralelas ou alternativas. Nada de fidelidade aos mitos originais. Dessa forma os roteiristas tiveram mais liberdade e flexibilidade em relação ao que colocar na tela. Mas é aí que o filme peca. O que mais me chamou a atenção foi ver um Hades, digamos, bonzinho. Apesar de não haver relatos na mitologia de que Hades seja ruim ou mal, essas características foram atribuídas a ele no mundo moderno. Então, é de se estranhar o rumo que ele toma no desenrolar da trama. Outra novidade são as pitadas de comédia. O personagem Agenor (Kebbel) parece ter sido adicionado apenas para essa função, pois quando não está fazendo piadas apaga-se completamente . A leve comédia faz rir, as piadas são bem colocadas, mas talvez estejam lá apenas para disfarçar o roteiro mediano. Eu gostei da novidade mas fico na dúvida se o filme ficaria melhor ou pior sem elas – talvez desse um ar mais épico, quem sabe. E felizmente, o (onipresente) romance foi sucinto e discreto.
Fúria de Titãs 2 apresenta uma melhoria considerável em relação ao seu antecessor. Os efeitos estão ótimos, monstros muito bem feitos (com destaque para o titã Kronos), melhores batalhas, mas as atuações, assim como o roteiro, continuam regulares. O 3D foi o maior diferencial. O primeiro filme apresentava um efeito estereoscópico pobre, mal feito. Isso aconteceu pois a película foi convertida para o formato semanas antes de seu lançamento. Por incrível que pareça, a sequência também foi convertida, mas tudo foi planejado desde o início para o 3D. De acordo com o novo direitor Jonathan Liebesman, a filmagem foi feita do modo convencional porque assim ele conseguiria melhores texturas nas cenas. O resultado ficou excelente. Confesso que assisti o filme todo pensando que havia sido filmado com a tecnologia e devo dizer que vale o ingresso.

A única coisa que senti falta foram as armaduras dos deuses, elas foram o que mais me agradou no primeiro. Infelizmente Liebesman não é tão fã dos Cavaleiros do Zodíaco quanto Louis Leterrier.